domingo, 25 de janeiro de 2009

Rapazinho

Tu que estás ai sentado num banco sem saber que rumo tomar, toca-me. Sim toca-me, vê como eu sou real, como o que te quero oferecer é verdadeiro. Porque é que te sentes tão perdido e mesmo assim queres fugir para nem sabes onde? Pega na minha mão, pega. Se queres pega-la porque exitas? Olha a tua volta, vês algum fantasma? Então pára de os procurar, pára de temer de tudo á tua volta. Rapazinho, sim tu que estás sentado nesse banco, aqui neste lugar só estamos eu e tu por isso olha para mim, olha vá. Encanto-te? Então deixa-me encantar-te até ao fim da mesma forma que o fazes comigo. Abraça-me! Se não me abraçares com força eu sou capaz de fugir, abraça-me com força. Olha para mim, deixa o encanto fazer o resto. Beija-me! Beija-me primeiro na testa como sinal de respeito. Beija-me! Mas agora beija-me como um homem beija uma mulher. Sente-me, sente o meu coração a bater, deixa-me sentir o teu, deixa-me sentir-te a ti. Sonha, sonha comigo, sonha connosco. Faz de nós algo real, faz de nós algo diferente, brilhante, importante e especial. Oh rapazinho, acorda! Eu estou aqui, não me percas, pega em mim, foge comigo. Não me deixes fugir sozinha. Dá-me a mão como fazem os meninos pequeninos, mas faz-nos felizes como gente grande.

7 de Julho de 2008

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