O verão chega e não sei eu bem porquê, mas quando chega, trás um pôr do sol que nos faz ficar vidrados nele. É como se nos penetra-se a alma e nos fizesse ver mais além.
Este é o meu ritual de verão, não consigo deixa-lo de parte, como tantas outras coisas.
Vejo, mas é que vejo mesmo mais além. O que a minha vida foi durante aquele ano, até ao verão e o que ela vai ser depois disso.
Sabes bem como é que eu sou, sorriu, choro mas não tenho porquê cair. Perdi, ganhei, fugi, encontrei-me mas não cai. Sofri, mas perdi a raiva. Ganhei mais uma colecção de desilusões, mas perdi a raiva. Perdi pilares, mas mesmo assim, perdi a raiva.
Talvez tenha ganho maturidade, talvez tenha ganho mais amor às coisas essenciais, talvez não tenha perdido outros amores...Mas o que é que importa? Eu não cai!
Estou de pé com a minha preciosidade, (MÃE)!
E olho para o pôr do sol e choro de saudade de mil e uma coisas e de mil e uma pessoas, mas sorriu porque sei que quando este pôr de sol acabar tudo será diferente, tudo acabará numa só palavra...Felicidade.
Até te pores sol
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