Hoje está Lua Cheia, consegues ver da janela do teu quarto? Eu vejo o seu reflexo brilhante sobre o rio Tejo, e as luzinhas amarelas das casas, das estradas do outro lado da margem. Mas que poder incrivelmente fantástico que ela tem, que nos faz sonhar, que nos faz parar no meio da rua, que nos faz ficar a olhar pela janela do nosso quarto durante horas. Ela trás magia, trás histórias, trás memórias. Eu sei que consegues ver o mesmo que eu, que consegues sentir o mesmo que eu, que consegues pensar no mesmo que eu quando ela aparece. Será telepatia? Eu acho que posso encontrar o nome ideal para essa magia, já que os nossos mundos são feitos disso mesmo, magia. Sabes, no final o que me deixa mais feliz não é o facto de saber o nome ideal para essa magia, mas sim o facto de quando ela aparece, nem que seja por umas horas esqueço as desilusões que me dás, com todos esses pequenos pormenores dados a outras pessoas, com todas essas falhas de comunicação, com a falta de magia que anda a pairar no ar e vejo-te totalmente puro através do seu brilho.
Triste, não?
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